domingo, 10 de fevereiro de 2008

o brasileirão

O Campeonato Brasileiro de 2007 prometia ser um dos piores da história do Clube de Regatas do Flamengo. Após a eliminação da Taça Libertadores da América, o clube estreou no Campeonato Brasileiro. Conquistou apenas duas vitórias nas 14 primeiras rodadas. Mas também vale ressaltar que o Maracanã estava fechado para a disputa dos Jogos Pan-Americanos. Mas isso não foi capaz de aliviar a crise no Flamengo. Salários atrasados, time não correspondendo em campo, a situação ia de mal a pior. Após o empate contra o Corinthians por 2 a 2, o técinico Ney Franco foi demitido, e com ele também foram os reforços indicados por ele no ínicio do ano:Irineu, Moisés, Tiago Golsing, Leandro Salino, Roni, Claiton, etc.
No dia seguinte ao jogo, o clube contrata Joel Santana. Ele tem a missão de tirar o time de penultima posição. Com ele vieram Ibson, Maxi, Fábio Luciano, Cristian, Roger e Colace. Mas na sua estréia ainda não podia utilizar os reforços. Estreou com duas derrotas: para o Santos de 3 a 0 e para o Atlético-PR de 2 a 0. Mas a partir do jogo contra o Náutico, no qual o time venceu por 2 a 1, pode-se dizer que a partir desse jogo começou a arrancada rubro-negra.
No inicio de seu trabalho, o clube almejava apenas sair da zona de rebaixamento e talvez conquistar uma vaga na Copa Sul Americana. Mas o trabalho foi mais longe. Joel e seu elenco arrastaram multidões ao Maracanã. O time sai da zona de rebaixamento. Com o comparecimento em massa da torcida, o elenco vence os 4 jogos restantes e quase todos os seus jogos em casa. O Flamengo passa a disputar uma vaga a Taça Libertadores. Na penultima rodada do campeonato, Vemos que o Flamengo tinha 8 dos 10 maiores publicos do campeonato. Vence o Atlético-PR por 2 a 0, na partida que bateu o recode de publico do campeonato:87.795 pessoas(82.044 pagantes) e conquista aquilo que todos pareciam impossivel: a vaga na Taça Libertadores da América
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fundação

Um novo barco foi comprado e recebou o nome de Scyra. Faltava agora só reunir o pessoal e fundar o grupo. Na noite do dia 17 de novembro de 1895, muita gente estava num dos corredores da casa número 22 da Praia do Flamengo, onde Nestor de Barros morava num dos quartos. Lá, há muito tempo, já guardavam Pherusa e depois Scyra. A reunião começou e o Grupo de Regatas Flamengo nasceu e com ele a sua primeira diretoria:
Domingos Marques de Azevedo, presidente
Francisco Lucci Colas, vice-presidente
Nestor de Barros, secretário
Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro
Além dos eleitos, foram destacados como sócios fundadores José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócio fundadores. Na oportunidade, ficou resolvido que a data oficial da fundação do clube seria
15 de novembro, feriado nacional.

a historia

Em fins do século XIX, o remo dominava o Rio de Janeiro. O futebol começava a aparecer em alguns clubes, mas ainda era olhado com certo temor, pois não estava sendo recebido com entusiasmo pela sociedade carioca. Entretanto, como era o remo quem mandava, as competições movimentavam as manhãs no Rio antigo e não havia praia que não tivesse o seu grupo de regatas. A turma da praia do Flamengo não acompanhava o resto dos rapazes, preferindo os passeios de barco pela baía e o bate-papo no Lamas, o já famoso restaurante do Largo do Machado.
Entretanto, a idéia de se formar um grupo na praia mais movimentada do
Rio começava a nascer e numa noite de setembro de 1895, José Agostinho Pereira da Cunha perguntou a Nestor de Barros, Mário Spínola e Augusto da Silveira Lopes o que achavam em de se fundar um clube de remo. Eles concordaram com a idéia, a notícia correu logo pelo Largo do Machado e as adesões surgiram na primeira noite. Entretanto, para se tornar um clube de regatas, havia necessidades de um barco, naturalmente.
Havia uma
baleeira a cinco remos, meio gasta, que poderiam comprar. E nada mais justo do que os que tivessem dinheiro fossem os primeiros a colaborar e, assim, Mário Spínola, Felisberto Laport, Nestor de Barros, José Félix da Cunha Menezes e José Agostinho Pereira da Cunha contribuíram com quatrocentos mil réis, o suficiente para a compra da veterana embarcação, que teria que passar por uma reforma completa para ser o barco oficial do novo grupo que se formava.
Pherusa foi o nome dado ao
barco e, para os devidos reparos, alguém indicou um armador de Maria Angu. Serviço perfeito por duzentos e cinqüenta mil réis e, mais uma vez, o pessoal que podia colaborar, colaborou. A manhã do dia 6 de outubro foi uma festa, pois era a data marcada para apanhar a ambicionada Pherusa.
Um bom grupo foi formado para ir buscar o barco: Nestor de Barros, José Félix, José Agostinho, Mário Espínola, Felisberto Laport, Napoleão de Oliveira, Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia partiram felizes e mais felizes ficaram ao contemplar Pherusa, novinha em folha, a balançar-se no mar.
Depois do meio-dia saíram orgulhosos da
Ponta do Caju já na embarcação. Mário Espínola dirigia o barco e apesar do tempo feio, nada tirava a empolgação dos rapazes. Entretanto, começou a ventar e a chover e, para tristeza de todos, a Pherusa não conseguia resistir e acabou naufragando. O medo tomou conta dos tripulantes e cada um procurava se manter de qualquer maneira seguro ao que ainda restava do barco. Bahia resolveu nadar até a praia em busca de ajuda, pois era um excelente nadador e o única capaz de tal tarefa.
Bahia sumiu, o vento parou, assim como a chuva e, de repente, uma lancha vinda da
Penha viu o sinal de Mário Espínola – uma bandeira branca – e veio buscar os náufragos. Os tripulantes da lancha Leal salvaram todos e rebocaram a pobre Pherusa, totalmente destroçada.
Entretanto, o barco pouco importava, queriam saber de Bahia. Felizmente, Bahia era um bom nadador mesmo e, depois de quatro horas de luta, conseguir chegar à praia, feliz por lá encontrar os seus companheiros. A recuperação de Pherusa foi mais uma vez iniciada, mas quando o barco já estava sendo preparado para novas batalhas, foi roubado e nunca mais foi encontrado. Ficou de Pherusa apenas a lembrança e o desejo de todos em fundar realmente um grupo de regatas.

o flamengo

O Clube de Regatas do Flamengo é um clube poliesportivo brasileiro com sede na cidade do Rio de Janeiro fundado para disputas de remo em 1895. Criado no bairro de mesmo nome, o clube mudou-se para o bairro da Gávea na primeira metade do século XX.
Sua atuação no
futebol iniciou-se em 1912. Suas maiores glórias neste esporte são o Campeonato Mundial de Clubes e a Copa Libertadores de 1981. Além disso, o Flamengo é o clube com maior número de Títulos Nacionais no Brasil, empatado com o São Paulo, em números de títulos do Campeonato Brasileiro de Futebol, cinco conquistas*[1], mais dois títulos da Copa do Brasil e uma Copa dos Campeões , totalizando oito títulos nacionais. Além disso, detém ao lado do Botafogo, a maior seqüência invicta do futebol brasileiro, 52 jogos sem derrotas em 1979.
O Flamengo é o clube com o
maior números de torcedores do Brasil de acordo com pesquisas do IBOPE[1] e Datafolha. Estima-se ter uma torcida entre 30 a 35 milhões de torcedores só no Brasil.

raça rubru negra

Em 1976, foram colocados diversos cartazes nas paredes do Maracanã com a inscrição "Vem aí o Maior Movimento de Torcidas do Brasil".
Surgia ali a Raça Rubro Negra que hoje já conta com aproximadamente 61.300 componentes. A idéia era formar a primeira torcida que não era o camisa 12 (um mero 'quebra galho' que participa de vez em quando do jogo) e sim o primeiro jogador do time, o mais importante.
O nome foi escolha do primeiro presidente da torcida, Cláudio Cruz, em homenagem a principal característica do clube, de transformar derrotas eminentes em vitórias consagradoras e levando a risca também o verso do hino de Paulo Magalhães (1920): "Flamengo tua glória é lutar".
Com o nome escolhido a dúvida agora era a camisa. Ela teria o tom predominante em vermelho, com a manga, gola e escudo, negros. A mão — punho cerrado — seria o símbolo de luta, resistência e vontade e raça.
A próxima etapa seria o símbolo, a idéia inicial era mostrar duas mãos arrebentando uma corrente, alusão ao símbolo do movimento negro, a idéia foi rejeitada pois na maior torcida do país não poderia haver preconceito.
Assim o símbolo escolhido foi um punho cerrado saindo do mapa do
Brasil. Então, em 24 de abril de 1977, surgia o Maior Movimento de Torcidas do Brasil, a Raça Rubro-Negra